Nem Helena nem Vera, nem Nara nem Gabriela
Por Antonio Fernandes
Os botões da camisa dela
eram cor de rosa
e abri-os lentamente
desnudando sua pele ardente
E descobrindo seus pedaços de si
suas pintas e manchas
suas covinhas e até seus defeitos,
sim, seus defeitos que a tornavam
ainda mais linda monumental.
E ao tirar a camisa suas costas,
Ah! suas costas.
Mas que costas lindas ela tinha,
macias e arqueadas para que
pudesse eu beijar do coxi
e subir até a nuca
embrenhando-me na cabeleira enorme
para beijar-lhe tal nuca e mordiscar.
E as rameiras do sutiã eram verdes
e agradáveis e se acasalavam com um
bege claro e o contraste era lindo.
Admirei tal sutiã e sabe Deus
quantas horas ela levou
para escolhe-lo pra mim. E para si.
Mas desci, desci, desci até seus pés
trancados num salto vil
que sabe Deus quantos centímetros
haviam naquele salto
Que traiçoeiros marcavam e maltratavam
aqueles pezinhos lindos, delicados
macios e afrancesados
que tirei de dentro daquele couro duro.
E os pezinhos eram lindos,
beijei, mordisquei, acariciei
E claro que causei algumas
cosquinhas, é claro, que causei
algumas cosquinhas
E meus ouvidos deliciados
dançaram ao som da sua
gargalhada.
E ao subir um pouco mais, suas calças
apertadas, censuradas, agarradas as
suas pernas eram lindas, eram lindas,
suas calças e suas pernas.
E ao abrir o botão que tenso
marcou meus dedos aquelas
calças se partiram e desceram
como uma fruta madura revelando
um par de pernas maravilhosas
com pintas, manchas, pedaços de mulher,
e uma panturrilha forte e nua
e coxas quentes e aconchegantes.
Sua calcinha era azul. Tinha um lacinho
e uma cara de cachorrinho.
Ela sorriu pra mim, e eu sorri pra ela.
"Vamos brincar?" perguntou
"Vamos brincar" Respondi.
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