Nem um, Nem outro, e Os dois.
Por Antonio Fernandes
Dedicado a um segredo.
Quando um violino chora, o amor sobe o ar
Mas somente o Sax nos faz gozar
E quando o frio de inverno aperta Paris,
Os casais se abraçam, se beijam
Numa enevoada Champs-Élysées
Mas foi o verão de Verona
onde os casais copularam como pombos
que a loucura aconteceu.
E os príncipes, ó que príncipes!
Que cavalgaram com suas princesas nos jardins de Versalhes
Em inocência e amor,
São contraste de Vito Corleone
Que com chapéus, cigarros, pistolas
levaram a ação às ruas de Nova York.
E das lutas de sabre,
aos ringues de Boxe,
Do amor,
A paixão.
E eis que não há um sem outro
Sem Paris, sem Veneza
Nem Castelos, nem Máfia
Nem Romeu,
Nem Julieta.
Pois aquilo que o amor constrói
A paixão arrasta, com seu fogo de palha
Lambendo os corpos ao torna-los nus,
Comendo os pombos uns aos outros,
ainda crús, e à carne eu ei de louvar.
E são opostos e são juntos, o amor que põe alicerces
A mesma paixão que derruba o circo,
que ela mesma montou e é essa falta de senso
essa loucura oposta
que torna tudo tão cruel, e lindo
tão sádico e tão maravilhoso.
Veja o violinista que arranha as cordas,
Elas choram e riem e sapateiam.
Num concerto inteiro com mais de cem
tocam juntos, em construção,
Uma democracia de paixão,
E é lindo e belo.
Mas eis Sinatra à levar o amor ao ar,
E cantar versos de perder o ar,
Sob os pés da estátua,
da Liberdade.
E que saibamos nós que essa música
Essa música não para,
Ela grita, ela geme, ela bebe,
E se arrasta pelos becos inertes,
a apaixonar os feios e belos
Os pobres e os ricos,
Os Capuleto,
E os Montecchinos,
E todo tipo de gente.
Porque o amor é cego.
Porque o amor é tolo.
E porque, ah!
O amor está no ar!
Dedicado a um segredo.
Quando um violino chora, o amor sobe o ar
Mas somente o Sax nos faz gozar
E quando o frio de inverno aperta Paris,
Os casais se abraçam, se beijam
Numa enevoada Champs-Élysées
Mas foi o verão de Verona
onde os casais copularam como pombos
que a loucura aconteceu.
E os príncipes, ó que príncipes!
Que cavalgaram com suas princesas nos jardins de Versalhes
Em inocência e amor,
São contraste de Vito Corleone
Que com chapéus, cigarros, pistolas
levaram a ação às ruas de Nova York.
E das lutas de sabre,
aos ringues de Boxe,
Do amor,
A paixão.
E eis que não há um sem outro
Sem Paris, sem Veneza
Nem Castelos, nem Máfia
Nem Romeu,
Nem Julieta.
Pois aquilo que o amor constrói
A paixão arrasta, com seu fogo de palha
Lambendo os corpos ao torna-los nus,
Comendo os pombos uns aos outros,
ainda crús, e à carne eu ei de louvar.
E são opostos e são juntos, o amor que põe alicerces
A mesma paixão que derruba o circo,
que ela mesma montou e é essa falta de senso
essa loucura oposta
que torna tudo tão cruel, e lindo
tão sádico e tão maravilhoso.
Veja o violinista que arranha as cordas,
Elas choram e riem e sapateiam.
Num concerto inteiro com mais de cem
tocam juntos, em construção,
Uma democracia de paixão,
E é lindo e belo.
Mas eis Sinatra à levar o amor ao ar,
E cantar versos de perder o ar,
Sob os pés da estátua,
da Liberdade.
E que saibamos nós que essa música
Essa música não para,
Ela grita, ela geme, ela bebe,
E se arrasta pelos becos inertes,
a apaixonar os feios e belos
Os pobres e os ricos,
Os Capuleto,
E os Montecchinos,
E todo tipo de gente.
Porque o amor é cego.
Porque o amor é tolo.
E porque, ah!
O amor está no ar!
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