Manifesto pela Educação
Por Antonio Fernandes
Quarenta jovens se reuniram na praça da liberdade, no dia Dezoito de Agosto, e começaram sua célebre luta. Com um debate aberto a todos, planos, propostas e discussões, deram início, em Belo Horizonte, a um movimento que visa finalmente promover mudanças no setor mais desprezado das políticas do governo brasileiro: Educação.
Dezenove dias depois, o mesmo quadro é ecoado nacionalmente: Goiânia, Rio de Janeiro, Curitiba, Manaus, Florianópolis, São Paulo e outras vinte cinco cidades, até o presente momento mobilizadas. "Nada melhor para os maus que o silêncio dos bons", diriam uns. "Nada pior para os maus que o levantar dos bons". Dizemos nós. E já nos levantamos.
Pelo que?
A educação de facto, tem por princípio-mor a "educação para todos." Em seguida, não menos importante, a "educação de qualidade."
Para a educação de todos, a câmara federal aprovou uma lei, que deve ser votada pelo Senado, garantindo 10% do PIB total brasileiro para educação. Caso não tenha entendido direito repito: 250 bilhões de dólares, uma em cada dez partes de tudo que é produzido no nosso país, investido em educação. O novo ministro do setor, nomeado pela presidente Dilma, Aloízio Mercadante, nos alerta que "levará ao menos 5 anos para fazer toda essa mudança, já que o quadro atual de investimento é de apenas 65 bi, mau gastos". Mas que caso seja feita, medidas serão tomadas para que a verba toda seja aplicada em prol do crescimento de forma prática o mais rápido possível.
Daí que entramos para pressionar, tanto o aumento de orçamento como o gasto inteligente.
Educação de qualidade. Muito influencia nisso. Os currículos de matérias ensinadas nas escolas, e as mudanças já estão em andamento. Tirar matérias que não precisamos mais, acrescentar conhecimentos que a globalização e o mercado de trabalho do século XXI demandam.
Salário dos professores. O apoio a greve deles é fundamental para mudança. Uma visibilidade de carreira como lecionador atrai muitos para a área, seleciona os melhores dos piores, e qualifica toda a população. Não só qualificando a elite intelectual como especializando mão-de obra e tornando cada cidadão mais consciente. Consciente de seus direitos políticos, de seus direitos humanos. De seus deveres com todos.
Por que essa é a hora?
O Brasil vive hoje o que chamamos de "Bônus Demográfico." Pegando um gráfico sobre o número de jovens e velhos (grupos que não contribuem com trabalho pro país) e adultos (grupo que contribui economicamente), hoje - especificamente nos próximos 10 anos - nós, Brasil, temos muito mais pessoas contribuindo que recebendo.
Muita gente pagando impostos, daí o termo, "bônus demográfico". Nós estamos produzindo muito e gastando pouco. Nós temos dinheiro de sobra pra investir. Por tempo limitado. Se melhorarmos agora, nos garantimos como potência tanto em PIB como em IDH em menos de uma década. Se perdermos a chance, nosso povo envelhecerá, e sofreremos os mesmos agravos dos gregos, espanhóis, portugueses. Norte europeu.
Sofrer de que? Carência de pessoas inteligentes, produzindo, gastando, consumindo e tributando no mercado de trabalho.
Por isso esse é o momento. Está na hora do Brasil crescer. Abandonar nossas raízes porcas que se agarram a escravidão, que se agarram as oligarquias do café, que se prendem a uma história de ironias e falsos heróis. Chegou a hora de nos erguermos verdes ( da riqueza natural) e amarelos ( da riqueza material) e mostramos nosso poder ao mundo.
Somos um gigante adormecido. O gigante precisa acordar.
E o primeiro passo para toda grande nação do futuro é um povo inteligente. Um povo que conhece seus direitos e deveres. Que é ético, profissional e busca sempre a felicidade. De si e dos outros. Um povo de amor, carinho, do samba, futebol, bossa nova e carnaval. E também de ITAs, IMEs, CEFETs e faculdades federais. Uma nação de potencial incrível, frustrada por uma história maldita e governos ruins.
Chegou a hora de mudar isso.
Está na hora de você mudar isso.
É hora de NÓS, mudarmos isso.
Dia 6/9; Seis de Setembro.
Na praça da liberdade. Espalhe essa ideia. Contamos com você.
Boa sorte.
Para se juntar a nós, clique aqui, e não só confirme como vá!
Quarenta jovens se reuniram na praça da liberdade, no dia Dezoito de Agosto, e começaram sua célebre luta. Com um debate aberto a todos, planos, propostas e discussões, deram início, em Belo Horizonte, a um movimento que visa finalmente promover mudanças no setor mais desprezado das políticas do governo brasileiro: Educação.
Dezenove dias depois, o mesmo quadro é ecoado nacionalmente: Goiânia, Rio de Janeiro, Curitiba, Manaus, Florianópolis, São Paulo e outras vinte cinco cidades, até o presente momento mobilizadas. "Nada melhor para os maus que o silêncio dos bons", diriam uns. "Nada pior para os maus que o levantar dos bons". Dizemos nós. E já nos levantamos.
Pelo que?
A educação de facto, tem por princípio-mor a "educação para todos." Em seguida, não menos importante, a "educação de qualidade."
Para a educação de todos, a câmara federal aprovou uma lei, que deve ser votada pelo Senado, garantindo 10% do PIB total brasileiro para educação. Caso não tenha entendido direito repito: 250 bilhões de dólares, uma em cada dez partes de tudo que é produzido no nosso país, investido em educação. O novo ministro do setor, nomeado pela presidente Dilma, Aloízio Mercadante, nos alerta que "levará ao menos 5 anos para fazer toda essa mudança, já que o quadro atual de investimento é de apenas 65 bi, mau gastos". Mas que caso seja feita, medidas serão tomadas para que a verba toda seja aplicada em prol do crescimento de forma prática o mais rápido possível.
Daí que entramos para pressionar, tanto o aumento de orçamento como o gasto inteligente.
Educação de qualidade. Muito influencia nisso. Os currículos de matérias ensinadas nas escolas, e as mudanças já estão em andamento. Tirar matérias que não precisamos mais, acrescentar conhecimentos que a globalização e o mercado de trabalho do século XXI demandam.
Salário dos professores. O apoio a greve deles é fundamental para mudança. Uma visibilidade de carreira como lecionador atrai muitos para a área, seleciona os melhores dos piores, e qualifica toda a população. Não só qualificando a elite intelectual como especializando mão-de obra e tornando cada cidadão mais consciente. Consciente de seus direitos políticos, de seus direitos humanos. De seus deveres com todos.
Por que essa é a hora?
O Brasil vive hoje o que chamamos de "Bônus Demográfico." Pegando um gráfico sobre o número de jovens e velhos (grupos que não contribuem com trabalho pro país) e adultos (grupo que contribui economicamente), hoje - especificamente nos próximos 10 anos - nós, Brasil, temos muito mais pessoas contribuindo que recebendo.
Muita gente pagando impostos, daí o termo, "bônus demográfico". Nós estamos produzindo muito e gastando pouco. Nós temos dinheiro de sobra pra investir. Por tempo limitado. Se melhorarmos agora, nos garantimos como potência tanto em PIB como em IDH em menos de uma década. Se perdermos a chance, nosso povo envelhecerá, e sofreremos os mesmos agravos dos gregos, espanhóis, portugueses. Norte europeu.
Sofrer de que? Carência de pessoas inteligentes, produzindo, gastando, consumindo e tributando no mercado de trabalho.
Por isso esse é o momento. Está na hora do Brasil crescer. Abandonar nossas raízes porcas que se agarram a escravidão, que se agarram as oligarquias do café, que se prendem a uma história de ironias e falsos heróis. Chegou a hora de nos erguermos verdes ( da riqueza natural) e amarelos ( da riqueza material) e mostramos nosso poder ao mundo.
Somos um gigante adormecido. O gigante precisa acordar.
E o primeiro passo para toda grande nação do futuro é um povo inteligente. Um povo que conhece seus direitos e deveres. Que é ético, profissional e busca sempre a felicidade. De si e dos outros. Um povo de amor, carinho, do samba, futebol, bossa nova e carnaval. E também de ITAs, IMEs, CEFETs e faculdades federais. Uma nação de potencial incrível, frustrada por uma história maldita e governos ruins.
Chegou a hora de mudar isso.
Está na hora de você mudar isso.
É hora de NÓS, mudarmos isso.
Dia 6/9; Seis de Setembro.
Na praça da liberdade. Espalhe essa ideia. Contamos com você.
Boa sorte.
Para se juntar a nós, clique aqui, e não só confirme como vá!
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