O Amor e a Guerra 2

Segunda parte
Debaixo da árvore

A bota estalava rápida e rítmica no chão, levantando poeira a cada passada, a carabina na mão do jovem, subia e descia rapidamente. Suor brotava da testa de ambos, enquanto corriam de mãos dadas rumo ao infinito. Passos podiam ser ouvidos pouco atrás, numa virada rápida o garoto viu 5 homens seguindo-os, um deles levantou um rifle e atirou. A bala acertou uma lamparina á ólho na rua, apagando-a e derramando o liquido. O casal se abaixou assustado, mas seguiu firme e com velocidade, Determinados a ficarem juntos.
Viraram numa esquina e trombaram com um velho, o jornal do pequeno senhor caiu no chão. Resmungando o velhinho blasfemou contra eles, apressadamente o garoto se desculpou, e voltaram os dois a correr. Passada rápida e acelerada, os serviçais continuavam no pé deles...
Entraram numa residência, atravessaram-na correndo e saíram num outro beco, passaram por um grupo de freiras e pela porta de uma catedral, saltaram um muro e chegaram a um pomar.
Despistaram os homens.
O garoto olhou fraterno para a moça,esboçou um sorriso e pegou suas mãos, ambos respiravam ofegantes devido a corrida, a garota retribuiu o sorriso, e lentamente, guiou-o ao pé de uma oliveira.
Sentaram-se ambos e apreciaram novamente a lua cheia da qual estava meio escondida pelas nuvens... o céu, abobado de estrelas, tornava tudo muito claro naquela singela noite de amor. Beijaram-se numa paixão fraterna e cheia de ardor.A garota deu uma risadinha meiga, e lentamente foi subindo acima do jovem, até ficar sentada no colo dele, e olhou-o nos olhos. Colocou as mãos no ombro de seu amado, foi passando-as sobre o pescoço deste, e descendo, até encontrar o primeiro botão de sua jaqueta, e abriu-o. Aos poucos, foi abrindo um por um. O garoto a encarava, o rosto cheio de paixão misturada ao medo, enquanto lentamente, sua amante o despia.
Enfim a garota chegou ao ultimo botão, encarou seu amor nos olhos enquanto lentamente retirava sua jaqueta, para depois baixar os olhos lentamente em apreciação, observando os peitorais e o tanquinho dele, musculosos, frutos de horas de exercícios frente ao treinamento militar. Uma cicatriz de bala jazia na barriga dele, prova de que aquele homem já vira momentos piores em sua vida. A garota acariciou a cicatriz com pena, e em seguida passou as mãos sobre o tanquinho do jovem enquanto colava novamente seus lábios aos dele.
O garoto, que estava com as mãos nas costas de sua amada, foi descendo-as lentamente, até chegar a base do vestido rasgado, e foi subindo-o lentamente enquanto beijava sua amada, as mãos roçando na pele delicada dela, fazendo-a sentir um calafrio excitante.
Chegou com o vestido ao topo, e retirou-o, revelando um espartilho apertado, que maldosamente comprimia sua amada.
Jogou o vestido num canto, e foi desafivelando lentamente o espartilho, até retira-lo por completo e joga-lo num canto qualquer junto ao vestido.
Boquiaberto, o garoto apreciou os lindos seios de sua amada, pequenos e perfeitos, que agora se revelavam para ele, com mais paixão e ardor que nunca, beijou-a excitantemente, com um novo intuito fogoso da juventude.
A garota abriu finalmente o botão das calças de seu amado, montou sobre ele, e ambos fizeram amor com toda a paixão e ardor que a juventude pode oferecer, num completo pecado pela carne e pelo desejo.
Amaram-se como nunca alguém pode imaginar, fizeram de seus dois corpos um, e se deliciaram daqueles momentos, esquecendo dos problemas e das durezas da vida... cometeram o pecado da carne juntos, sem se importar com todos os seus problemas, fazendo daquela noite, uma noite especial para ambos. E enlouqueceram com o fogoso ar da juventude, enquanto temiam o dia que estava por vir, não sabiam para onde iriam ou o que iriam fazer, só sabiam que estavam juntos e que se amavam, aguardando temerosamente o desconhecido...
...e a noite reinou....


Por Antonio Fernandes


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