Carnaval

Por Antonio Fernandes

Solíssimo
quente de derreter
minha testa.
Lunático
extravasando
um tesão de noite
Martírio
Tú que és bravo
e forte aguenta.
Jupiteriano
desvirgina essas
garotas sãs pécas.
Plutoniano
e já vai
longe, de mim.

Na ordem
dos cosmos
Girando
com a vida louca
rouca, torta.
de comer e
de entortar.
Torta. de
comer e de
meter.

Bebe dos meus
fluidos do
meu alcool
se embebeda
na minha fonte
e jorra na tua
garganta e
se embebeda
em mim.
seu cacho
cachorra
chora.

E marcha
o carna
valíssimo
carnaval dos
tolos dos putos
rolos dos
meus consolos
de enfiar
no cu
de alguém que
pula e dança
e se diverte com
músicas iguais
repetidas
iguais repetidas
iguais
e repetidas
e se diverte
no ópio e
depois ri do meu
ópio e depois
diz do meu
ópio.

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